Este trabalho tem como objetivo expor reflexões dos autores sobre as nuances da formação de professores com Síndrome de Asperger, com ênfase nas influências relacionadas ao Estágio Curricular Supervisionado. A metodologia usada na construção do trabalho se dá mediante cruzamento do relato de experiência do autor principal e reanálise dos resultados obtidos na monografia de 2014 e na dissertação de 2019 do autor principal (trabalhos que abordam os reflexos do estágio na formação de professores de História pela Universidade Estadual do Maranhão com uso de discussão bibliográfica, análise de relatórios de estágio e entrevistas) com respaldo teórico referente a Síndrome de Asperger e partindo do pressuposto que os saberes docentes e a formação de professor é um processo contínuo (TARDIF, 2012; NÓVOA, 1992, 2012; PIMENTA, 2011; IMBERNÓN, 2011). O desenvolvimento deste trabalho, ainda em estágio embrionário, é consequência do autor principal ter recebido laudo como portador de Síndrome de Asperger em 2020, e, assim, perceber como suas dificuldades para concluir o Estágio Curricular Supervisionado possuem especificidades quando comparados aos resultados obtidos nos trabalhos anteriores. Acredita-se, assim, que essas reflexões podem contribuir no processo de formação inicial e continuada de professores que apresentem comportamentos correlatos a Síndrome de Asperger.