CONTEXTO: A corriqueira associação das lutas a práticas violentas e agressivas, o que evidencia uma lacuna acerca do debate sobre a pluralidade sócio-histórica e cultural dessas práticas. OBJETIVO: é (des)associar a violência como sendo intrínseca às lutas, bem como problematizar situações de violência que se apresentam no âmbito da educação física escolar (EFE) relacionadas a este conteúdo, apontando o ensino das lutas como uma possibilidade de debater e compreender. METODOLOGIA: realizamos o levantamento bibliográfico sobre o estigma de violência e agressividade atrelado às lutas, relacionando o ensino dessas práticas com o processo de desenvolvimento humano dos sujeitos, considerando as questões de violência que afetam o contexto das aulas de EFE. RESULTADOS: desmistificaram a percepção superficial sobre o ensino das lutas, projetando um olhar crítico e reflexivo sobre estas práticas que fazem parte do “Se movimentar”, problematizando os mais variados aspectos a estas relacionados, que nos permitem compreender sua aproximação com questões sociais, políticas, filosóficas, dentre outras demandas ambientais apresentadas pela EFE. CONCLUSÃO: o entendimento sobre as lutas deve ultrapassar os conhecimentos técnicos e táticos de cada prática, imergindo em questões mais profundas que contraponham ideias equivocadas sobre as lutas, como a relação errônea destas com as situações de violência.