Com a pandemia da Covid-19 o Atendimento Educacional Especializado (AEE) oferecido ao público alvo da Educação Especial, passou por um longo período de adaptação ao novo contexto, tanto na esfera pública quanto na privada. Este trabalho tem como objetivo apresentar as estratégicas pedagógicas elaboradas pela mãe de um aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com a assessoria de uma professora de Educação Especial do Ensino Superior, durante o período de ensino remoto para dar continuidade a escolarização de seu filho. Trata-se de um relato de experiência que apresenta a criação das atividades propostas e da resposta desse aluno frente ao novo contexto de aprendizagens. Ressalta-se que a mãe não é da área da Educação, o que exigiu a apresentação de alguns conceitos trazidos por Vygotsky, Mantoan, Pletsch, para a contextualização das propostas apresentadas. Da mesma forma que houve necessidade da assessoria conhecer os laudos do aluno e seus diferentes atendimentos. Foi possível constatar que a maior barreira a ser derrubada, quando nos referimos a uma proposta de inclusão em educação, é a padronização do AEE, a organização do planejamento pedagógico deve partir da singularidade do aluno atendido. Não podemos mais, como educadores, partir das impossibilidades.