O estudo analisa o uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC) nos processos de ensino-aprendizagem em conversas com docentes e discentes de um curso técnico em Química. Buscamos descrever as dificuldades/possibilidades das relações e percepções de professores e alunos, quanto ao uso e utilidade das tecnologias. Com a intenção de problematizar as TIC na educação, contextualizar e relacionar TIC ensino e aprendizagem, a prática de professores e as relações dessas vivências na escola, Sancho (2006) e Lévy (1998) sugerem que as TICs apontam para novo direcionamento na organização social, propagando novos locais para troca, compartilhamento e divulgação de informações. As inovações tecnológicas pressionam cada vez mais o comportamento das pessoas e a escola não escapa daí; docentes e discentes estão reformulando as formas de ensinar e aprender. Esta revolução não é mágica, mas como diz Nóvoa, se multiplica nos espaços de compartilhamento e são muitas as salas de aulas. Diante deste cenário a COVID-19 nos mostrou a necessidade de adaptação dos processos de ensino-aprendizagem, das atividades presenciais para atividades remotas. Essa velocidade de mudanças precisa andar pareada aos projetos de vida, onde a tecnologia deve servir ao homem e não o contrário (MUNFORD, 1967).