A Educação Sexual é implementada nas escolas brasileiras há muitos anos, apesar da condição de tabu. Os professores encontram muitos obstáculos e dificuldades em implementar práticas escolares, devido a concepções machistas e religiosas. O Brasil é um dos países com maiores índices de gravidez na adolescência, com um aumento no número de jovens e adolescentes infectados por infecções sexualmente transmissíveis, principalmente HIV/AIDS e sífilis. Este estudo propõe uma metodologia de pesquisa-ação colaborativa e com o objetivo de implementar, com os professores, novas práticas escolares voltadas ao ensino de educação sexual. As propostas mais detalhadas e aprofundadas sobre Educação Sexual seguem ausentes em documentos oficiais e isso dificulta o desenvolvimento dessa temática dentro da sala de aula. A partir dessas informações, será realizada a pesquisa em quatro etapas, todas de forma não-presencial: as duas primeiras com os professores e as duas últimas com os gestores. Dentre os resultados esperados, a análise de discurso para comparar as diferenças e semelhanças das respostas de professores e gestores poderá apontar para o sentido da inclusão desse conhecimento na formação desses sujeitos envolvidos diretamente no processo de ensino e aprendizagem.