O artigo discute as novas regulações que têm acometido as condições de trabalho docente. Cuja reflexões são resultantes da pesquisa de mestrado em educação sobre a carreira docente do ensino básico público do Brasil e da Argentina. Para nortear o estudo, foi realizado a seguinte pergunta: existe uma linha hegemônica, em âmbito internacional, que tem orientado as políticas dirigidas aos docentes? Então, o estudo, em abordagem comparada, assentado no levantamento documental e na revisão bibliográfica parte da premissa que, desde 2014, surgiram novas propostas em defesa da reforma da carreira do professorado. Assim, o debate refere-se à conjuntura que reorganizou o bloco neoliberal no Brasil, com o presidente de Michel Temer (2016-2019). Esse governo realizou 05 reformas que atingem a profissão docente. Já na Argentina, o governo de Maurício Macri (2015-2019) oportunizou o cenário para implementar 08 reformas. Ademais, os Organismos Internacionais (OI) publicaram 06 estudos e/ou relatórios que propõem mudanças na atual legislação da carreira docente dos países do Cone Sul. Conclui-se que a despeito das especificidades de cada país, existem semelhanças no que tange à regulação da profissão docente. Fato esse, observado no conteúdo padrão que os OI influenciam as novas reformas e o contexto que elas ocorrem.