Neste estudo discutimos as práticas realizadas pelos professores de escolas visando a inclusão escolar do estudante público da educação especial. Muitas vezes as ações realizadas para atender as necessidades especificas dos estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação ficam a cargo do professor de Atendimento Educacional Especializado que realiza ações na sala de recursos multifuncionais. Essa ação é contrária a ideia de educação inclusiva que prevê que esses estudantes participem de todas as atividades escolares junto com o seu agrupamento da sala de aula regular. O professor da educação especial junto com os outros funcionários da unidade escolar deve trabalhar para que a presença na escola traga benefícios para todos os estudantes que além da frequentar a sala de aula regular necessitam de serviços de suporte da educação especial visando o processo de escolarização. Esse procedimento vem ao encontro das orientações oficiais da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, de 2008, e da Resolução nº 4/ 2009 - Diretrizes Operacionais para o AEE na Educação Básica, destacando que os serviços da educação especial não devem subsistir o trabalho realizado na sala regular, mas atuar ao oferecer suporte para efetivar o processo de aprendizagem.