Dentre as diversas áreas do conhecimento, a Educação, no Brasil, apresenta contradições substanciais entre os pressupostos legais e a realidade prática, no que tange a Educação Inclusiva, sobretudo no contexto regular de ensino. Assim, a presente investigação, inserida em um projeto pedagógico maior, que aborda a importância das comunidades de prática no ambiente da escola básica, objetiva analisar um recorte das ações pedagógicas de 8 docentes dos anos iniciais do ensino fundamental, especialmente no tocante à inclusão de alunos com necessidades especiais. Para tanto, o alicerce teórico deste trabalho é embasado na ótica freireana e no desenvolvimento de saberes profissionais trazido por Tardif (2002), empregando metodologia qualitativa, com abordagem interpretativa, o que possibilitou identificar, entre outros resultados, concepções enviesadas das professoras em relação à prática pedagógica inclusiva. Não obstante, foi possível inferir resultados, ainda que parciais, acerca da apropriação da proposta pelas professoras, refletindo em novas demandas curriculares e na superação de barreiras atitudinais. Em suma, as contribuições teóricas e os relatos de experiência da equipe pedagógica envolvida fomentam a necessidade de criação de novas abordagens e instrumentos de trabalho.