Há algum tempo temos estudado que precisamos incluir a tecnologia da comunicação e da informação nos processos pedagógicos. Porém parecia que era uma realidade ainda distante. Mas em 2020, com as escolas fechadas no formato físico, e com as turmas de estágio em Pedagogia, acontecendo, não tive muita escolha. Precisei lançar mão da tecnologia para seguir o trabalho de orientação de estágio de Anos Iniciais. No início foi a contatação de que mesmo sendo muito jovens, os universitários não dominavam as ferramentas digitais para fins pedagógicos. Em seguida, foi a constatação de que a ansiedade, a insegurança que assolava a todos naquele momento, vinha muito para os encontros das aulas síncronas que tínhamos semanalmente. A partir de um novo planejamento foi possível apresentar algumas ferramentas como Padlet, Sway, Podcast para que pudéssemos desenvolver projetos de intervenção para as escolas que precisavam alcanças as crianças que permaneciam em casa e que tinham dificuldade para seguir os estudos. As aprendizagens foram muitas, mas destaco que a escuta atenta aos estudantes e as experiências com o uso de ferramentas digitais nos encontros, foram fundamentais tanto para dar segurança para os estudantes como para desafiá-los a levarem a tecnologia para os projetos de intervenção.